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Primeiro-ministro do Haiti é investigado como mandante da morte do presidente

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Informação foi veiculada pela emissora colombiana Caracol

O primeiro-ministro do Haiti, Claude Joseph, se tornou alvo de uma investigação por supostamente ter mandado matar o presidente do país, Jovenel Moïse, para tomar o poder. É o que informou nesta quinta-feira, 15, o canal de notícias colombiano Caracol. A investigação veio à tona ontem — mais de 20 ex-militares colombianos estão envolvidos no assassinato, 18 dos quais estão presos, e três, mortos.

Joseph deixaria de ser o premiê no dia que Moïse foi morto. Dois dias antes, o presidente havia nomeado um novo primeiro-ministro, Ariel Henry. Com a morte do líder haitiano, a troca não aconteceu, ainda que Henry reivindique o posto. Autoridades haitianas e investigadores do FBI consideram que Joseph, o ex-senador John Joël Joseph, que está foragido, e o médico Christian Sanon são os mandantes do crime.

O planejamento do assassinato teria começado em novembro de 2020 na sede da empresa de segurança CTU Security, em Miami, nos Estados Unidos, em uma reunião entre os supostos mandantes, um diplomata haitiano, dois colombianos chefes do esquema e o dono da CTU, segundo a TV. O objetivo seria sequestrar Moïse para colocar Claude Joseph no cargo. Para chegar a esses nomes, a investigação analisou chamadas telefônicas e fotos dessa reunião.

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