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Presidentes de partidos se reúnem com Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes contra voto impresso auditável

Foto: reprodução
Foto: reprodução

Na manhã desta quarta-feira (30), presidentes de partidos reuniram com os ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para conversarem contra o voto impresso auditável. A informação é da CNN Brasil.

A convite de Moraes, que presidirá o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nas eleições de 2022, Gilmar Mendes também participou da conversa.

Segundo relatos feitos à CNN Brasil, um dos caminhos defendidos no encontro foi o aumento do número de urnas eletrônicas que hoje passam por teste de integridade. Hoje, segundo o TSE, cerca de cem urnas passam pelo processo de verificação sobre a segurança do processo eleitoral. A ideia seria aumentar para 1000.

O teste de integridade é feito na véspera da eleição em todo o país, quando um grupo de voluntários vota tanto de forma eletrônica como impressa. No final, os resultados são conferidos. O processo é acompanhado por uma empresa de auditoria independente. A proposta é que a testagem seja também acompanhada por integrantes de partidos.

De acordo com a CNN Brasil, 10 representantes de partidos participaram do encontro em Brasília: Paulo Pereira da Silva, do Solidariedade; Luciano Bivar, do PSL; Baleia Rossi, do MDB; Gilberto Kassab, do PSD; Valdemar Costa Neto, do PL; Luís Tibé, do Avante. Os presidentes do DEM, ACM Neto, e do PSDB, Bruno Araújo, participaram pelo telefone.

O PP, de Ciro Nogueira, e o Republicanos, de Marcos Pereira, foram representados, respectivamente, pelos deputados Margarete Coelho (PP-PI) e Márcio Marinho (Republicanos-BA). O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia também esteve no encontro.

A reunião acontece no momento em que esses partidos têm feito um movimento para impedir o avanço da PEC do voto impresso auditável na comissão especial da Câmara.

Na segunda-feira (28), o deputado Filipe Barros (PSL-PR) apresentou parecer favorável à proposta que exige a impressão de um comprovante do voto nas eleições para checagem do resultado. Houve um pedido de vista coletivo, o que adiou a votação do relatório.

A articulação desses partidos, que já teriam maioria para derrotar a PEC no plenário da Câmara, tem como objetivo encerrar a discussão ainda na comissão especial. Por se tratar de uma PEC, são necessários 308 votos favoráveis dos 513 deputados.

Fonte: Gazeta Brasil

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