A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), deflagrou na manhã desta terça-feira (4/5) a Operação Recall.
A ação tem como objetivo investigar fraudes em contratos de manutenção de veículos do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) cometidas, desde 2018, por uma suposta organização criminosa formada por servidores da autarquia e proprietários de oficinas mecânicas.
Em nota a diretoria-geral do detran explica que identificou a irregularidade em 2020 e desde então tomou a primeira medida de revisão e gastos da autarquia.
A direção-geral demandou as autoridades competentes para que apurassem possíveis irregularidades praticadas nas gestões anteriores. Acrescenta a nota divulgada pelo Detran-DF
Leia abaixo a nota oficial da autarquia:
Nota
(Brasília, 4/5/2021) Em relação à operação Recall, deflagrada nesta terça-feira (4), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal informa que quando assumiu a direção do Detran-DF, em março/2020, a atual gestão adotou como primeira medida, a revisão de todos os contratos e gastos da Autarquia.
Ao se deparar com valores exorbitantes no contrato de manutenção veicular, a direção-geral demandou as autoridades competentes para que apurassem possíveis irregularidades praticadas nas gestões anteriores. Além disso, fez a imediata substituição da chefia da unidade, que se tratava de um cargo comissionado sem vínculo com o Departamento.
No primeiro mês, já ficou evidente a redução nos gastos: de R$450 mil, em média, para cerca de R$130 mil.