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Metroviários do DF perdem auxílios e convocam assembleia para segunda (5)

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O Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) convocou para a próxima segunda-feira (5) uma assembleia-geral após a categoria ter sido notificada oficialmente de que ficará sem auxílio-alimentação. A situação ocorreu após o fim da vigência de um dissídio coletivo mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre os empregados e a direção da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF).

“Estávamos em negociação e pedimos que o acordo fosse prorrogado. Aceitamos até algumas condições que impuseram, mas no final eles [Metrô-DF] romperam a mesa de negociação. Solicitamos, então, a mediação do TRT para não termos que fazer a greve. Aí a empresa já cortou o auxílio-alimentação, mesmo nós não estando em greve Também ameaçou cortar o restante e sem fundamento algum, porque os acordos retroagem a 1º de abril”, disse Renata Campos, diretora de Comunicação do sindicato.

De acordo com ela, duas cláusulas ainda estão pendentes na mesa de negociação, mesmo após o acordo coletivo de 2019, o qual gerou a sentença normativa, até hoje não ter sido assinado e vencido no último dia 31. Embora a assembleia não descarte paralisação, o SindMetrô-DF ainda tentará manter o diálogo.

“Se a empresa não quiser negociar de forma nenhuma e continuar cortando os benefícios, como estão fazendo, não teremos outra escolha. Mas não queremos, tanto que pedimos a mediação do TRT, porque sabemos da necessidade do metrô para a população, embora pareça que os diretores da empresa não liguem para isso. Eles estão cortando as condições de trabalho dos empregados. Não queremos greve, queremos resolver e fechar nosso acordo, mas está difícil. Querem retirar nosso sustento para forçar algo e nesse momento de pandemia é muito ruim”, frisou Renata.

O Metrô-DF informou que “devido ao término da Sentença Normativa – Dissídio Coletivo nº 0000373-66.2019.5.10.0000 – e à inexistência de novo acordo coletivo celebrado entre o Metrô e a entidade sindical, há impedimento legal para aquisição do benefício de auxílio-alimentação, entre outros, a partir de 1º de abril”.

A companhia informou, ainda, que está marcada audiência de mediação no TRT para o próximo dia 5.

Acordo coletivo

A ação foi ajuizada pelo Sindmetrô-DF, em 2019, contra a companhia, que entrou com recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), pedindo efeito suspensivo. Entretanto, a juíza Solyamar Dayse Neiva Soares, da 19ª Vara do Trabalho do Tribunal de Justiça do DF e Territórios ( TJDFT), entendeu que, por não ter efeito suspensivo, a empresa deveria cumprir a sentença.

Entre os benefícios não pagos pela empresa estão plano de saúde, utilização de valores antes empenhados para pagamento de vale-alimentação e salários dos dirigentes sindicais.

 

Com informações do Metrópoles 

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