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“Qual o medo? Vamos enfrentar!” diz Kajuru sobre pedido de impeachment de Moraes

Plenário do Senado Federal durante sessão não deliberativa. 

Em discurso, à tribuna, senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão não deliberativa. Em discurso, à tribuna, senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que é um dos principais defensores da ‘CPI Lava Toga’, voltou a falar sobre assunto.

Diante da grande repercussão do abaixo-assinado que pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Kajuru afirmou que a pressão da opinião pública e da sociedade brasileira pode ser determinante para o afastamento do magistrado.

Ao ser entrevistado pelo jornalista Augusto Nunes, o parlamentar disse que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é ‘obrigado’ a receber a ação.

Na manhã desta terça-feira (16), já são mais de 2 milhões de assinaturas favoráveis ao impeachment de Moraes.

“Agora a gente apresenta para o presidente do Senado. Ele é obrigado a aceitar e manda para a advocacia do Senado Federal. Ela vai autorizar, eu já sei, aí nós vamos até o ministro Luiz Fux [presidente do STF]”, afirmou.

“Creio que não tem como desta vez não colocar no plenário. Que medo é esse de colocar no plenário? Qual é o medo? Vamos enfrentar. Esse ser [Moraes], para mim, é desprezível e vulpino”, continuou.

Por fim, Kajuru disse que a atuação de Moraes como secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo “já era motivo de CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]”.

“Depois ele virou ministro da Justiça do Michel Temer. O governo Temer era um caldeirão de corrupção. De repente, esse homem chega ao STF e foi cometendo erro um atrás do outro, especialmente o da arrogância, que é um preço lamentável. Os erros dele foram claros, factuais e foi fácil fazer o embasamento, juridicamente, para pedir o impeachment dele. A população brasileira pode provocar o primeiro impeachment da história do Brasil [no STF]”, completou o senador.
Com informações do Conexão Política 

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