Decretar lockdown não é uma decisão fácil e tampouco que o governador a tome com prazer, mas a sociedade precisa se conscientizar.
O lockdown está em vigor no Distrito Federal e em vários outros Estados. O termo em inglês significa confinamento e, na prática, se refere à imposição de medidas mais rígidas de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus.
A adoção da medida em Brasília, pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), se fez necessária na medida em que os casos explodiram e o número de UTI não foram mais suficientes para atender a população.
Essa foi a medida de paralisação mais rigorosa implantada no DF e mais extrema que existe no quesito de confinamento.
A quarentena envolve a restrição na circulação de pessoas, em espaços públicos e privados, para evitar aglomerações. Já o lockdown exige uma paralisação no fluxo de deslocamento das pessoas, com pouquíssimas exceções.
A adoção de medidas mais rígidas mostra que a situação é muito grave. O lockdown completo seria muito restritivo. O que temos hoje no Distrito Federal é uma flexibilização de alguns setores, restringindo ainda mais o que é considerado serviço essencial, permitindo, por exemplo, apenas idas ao mercado, farmácia, hospital e para aqueles que trabalham nesses serviços.
Feita com base em estudos científicos, a adoção tem como objetivo reduzir o ritmo de crescimento de casos e preparar o sistema de saúde para o atendimento adequado e com qualidade às pessoas acometidas com as formas graves da covid-19.
Assim, será possível evitar o sofrimento e a morte para milhares de cidadãos e famílias.
Mas não basta adotar lockdown e a população não fazer a sua parte. É preciso que a sociedade colabore e respeite as regras. As pessoas têm que tomar as devidas medidas de proteção contra o coronavírus, que é evitar aglomerações, utilizar a máscara, lavar as mãos utilizando água e sabão e, também, o uso do álcool gel.
Não adianta fazer festas clandestinas e depois reclamar das autoridades de saúde que os casos aumentaram.
Para completar o confuso quadro, para surpresa de zero pessoas, políticos que visam disputar o Palácio do Buriti em 2022, ou outros apenas para ganhar holofotes, fazem uso politiqueiro da pandemia e das medidas mais restritivas.
Vamos todos nos conscientizar e unirmos no combate ao covid-19. A população faz a sua parte. Os oportunistas da velha política do “quanto melhor, pior”, bastam não fazer nada, Já ajudaria muito.
Com informações do Portal do Callado