O edital de licitação para execução das obras do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi republicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (16). A expectativa da Secretaria de Obras é que o processo licitatório seja concluído em 120 dias e as obras iniciadas ainda este ano. O investimento será de R$ 26.043.415,11.
As empresas interessadas em participar da licitação podem acessar o edital completo e anexos no site da Novacap (http://sistemas.novacap.df.gov.br/licitacao/). A licitação vai ocorrer no dia 17 de agosto. Depois de iniciados os trabalhos, o prazo para o término da construção da estrutura é de 12 meses.
O viaduto será construído na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média, 25 mil veículos por dia. “Com o viaduto, semáforos e retornos que interligam as duas vias serão retirados. Teremos mais fluidez no trânsito na região”, pontua o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do GDF, Ricardo Terenzi.
Os trevos na Epig serão feitos em trincheiras, ou seja, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das Jaqueiras, passando embaixo da Epig. A obra também permitirá sair do Sudoeste, na altura da avenida, e pegar a EPIG sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno.
Corredor Eixo Oeste
Como o viaduto faz parte de uma série de intervenções do corredor Eixo Oeste, os trabalhos incluirão o alargamento de vias para que, no futuro, haja em toda a Epig quatro faixas, uma delas exclusiva para BRT.
O projeto do corredor Eixo Oeste — com 38,7 quilômetros de extensão — prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a Epis e a Estrada Parque Polícia Militar (ESPM), que leva ao Terminal da Asa Sul.
“O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras são feitas por trechos uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito”, explica o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
*Com informações da Secretaria de Obras