País testa faixa de rolamento que carrega carros elétricos

Imagem gerada por IA
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 A mobilidade elétrica está prestes a dar um salto tecnológico que pode eliminar uma das principais barreiras para a adoção de veículos sustentáveis: a autonomia das baterias. Projetos em fase piloto, tanto no Brasil quanto no exterior, estão testando a implementação de faixas de rolamento capazes de realizar a recarga dinâmica.Diante das faixas, a tecnologia permite que carros, ônibus e caminhões recebam energia enquanto trafegam, sem a necessidade de paradas em eletropostos, utilizando sistemas integrados diretamente ao pavimento das rodovias.

O princípio por trás dessa inovação é a indução eletromagnética, regida por padrões internacionais como o SAE J2954, que define normas para garantir a segurança e a interoperabilidade, desta forma, o funcionamento ocorre em duas pontas:

  • Na via: Um sistema de bobinas ou trilhos é instalado sob o asfalto, conectado à rede elétrica.
  • No veículo: Um receptor acoplado ao chassi capta a energia magnética e a converte em eletricidade para alimentar o motor ou recarregar a bateria.

Estudos acadêmicos recentes, incluindo pesquisas em universidades dos Estados Unidos e iniciativas próximas a grandes usinas hidrelétricas, focam na validação da eficiência  prometendo revolucionar a indústria automotiva, o ponto de vista ambiental, traz também consigo a recarga dinâmica, que permite o uso de baterias menores e mais leves, reduzindo drasticamente a demanda por minérios como lítio e cobalto, além de diminuir o impacto do descarte futuro desses componentes assim, suando alimentada por fontes limpas, como a energia hidrelétrica, a emissão de gases poluentes é virtualmente zerada.

Economicamente, o desafio reside no alto custo inicial para adaptar as rodovias e instalar os emissores sob o solo. No entanto, analistas apontam que, a longo prazo, a tecnologia pode reduzir custos operacionais para frotas comerciais e de logística, além de fomentar novos setores na construção civil e na inovação tecnológica. A expansão dessa malha dependerá diretamente de incentivos fiscais e políticas públicas que viabilizem a transição para uma mobilidade elétrica contínua e sustentável.

 

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