O princípio por trás dessa inovação é a indução eletromagnética, regida por padrões internacionais como o SAE J2954, que define normas para garantir a segurança e a interoperabilidade, desta forma, o funcionamento ocorre em duas pontas:
- Na via: Um sistema de bobinas ou trilhos é instalado sob o asfalto, conectado à rede elétrica.
- No veículo: Um receptor acoplado ao chassi capta a energia magnética e a converte em eletricidade para alimentar o motor ou recarregar a bateria.
Estudos acadêmicos recentes, incluindo pesquisas em universidades dos Estados Unidos e iniciativas próximas a grandes usinas hidrelétricas, focam na validação da eficiência prometendo revolucionar a indústria automotiva, o ponto de vista ambiental, traz também consigo a recarga dinâmica, que permite o uso de baterias menores e mais leves, reduzindo drasticamente a demanda por minérios como lítio e cobalto, além de diminuir o impacto do descarte futuro desses componentes assim, suando alimentada por fontes limpas, como a energia hidrelétrica, a emissão de gases poluentes é virtualmente zerada.
Economicamente, o desafio reside no alto custo inicial para adaptar as rodovias e instalar os emissores sob o solo. No entanto, analistas apontam que, a longo prazo, a tecnologia pode reduzir custos operacionais para frotas comerciais e de logística, além de fomentar novos setores na construção civil e na inovação tecnológica. A expansão dessa malha dependerá diretamente de incentivos fiscais e políticas públicas que viabilizem a transição para uma mobilidade elétrica contínua e sustentável.




