O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser submetido a um procedimento cirúrgico neste sábado, 27 de dezembro de 2025, apenas dois dias após ter passado por sua oitava cirurgia desde o atentado a faca sofrido em 2018. A informação foi divulgada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, em publicação nas redes sociais feita no mesmo dia da intervenção.
Segundo a postagem, Bolsonaro precisou retornar ao centro cirúrgico em razão de quadros persistentes de soluços incoercíveis, geralmente acompanhados de vômitos, condição que, de acordo com a avaliação médica, representava risco iminente de broncoaspiração caso não houvesse acompanhamento constante.
No último dia 25, durante o Natal, o ex-presidente já havia sido submetido a mais uma cirurgia para correção de uma hérnia decorrente das sequelas da facada de 2018, episódio que resultou na extinção de parte da parede abdominal. Desde então, ele permanece sob monitoramento permanente, com o uso de tela abdominal e necessidade de cuidados contínuos.
Além do histórico cirúrgico recorrente, Carlos Bolsonaro informou que laudos médicos encaminhados ao Supremo Tribunal Federal detalham uma série de condições clínicas crônicas enfrentadas pelo ex-presidente. Entre elas estão refluxo gastroesofágico com esofagite, hipertensão arterial essencial, doença aterosclerótica do coração, oclusão e estenose de carótidas, apneia do sono, carcinoma de células escamosas — um tipo de câncer de pele — e anemia por deficiência de ferro.
O quadro se agrava, ainda segundo a publicação, pela persistência dos soluços associados a refluxos constantes e vômitos, o que exige o uso de medicações de ação no sistema nervoso central, além das intervenções cirúrgicas. Soma-se a isso o histórico de múltiplas hérnias, já corrigidas anteriormente, mas que continuam demandando acompanhamento hospitalar contínuo.
Até o momento, não foram divulgados boletins médicos oficiais detalhando o estado pós-operatório do ex-presidente ou a previsão de alta. A família informou que novas atualizações deverão ser repassadas conforme a evolução clínica.
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