No mesmo levantamento, a Genial/Quaest identificou empate técnico na avaliação do governo do presidente Lula. A desaprovação atinge 49%, enquanto a aprovação chega a 48%. Em novembro, os percentuais eram de 50% e 47%, respectivamente.
A pesquisa também registrou recuo na percepção de piora da economia, de 43% para 38%. Ao mesmo tempo, aumentou a parcela que considera ter ficado mais fácil conseguir emprego, de 39% para 44%.
Veja aqui a íntegra da pesquisa
Em outra pergunta, 34% dos entrevistados avaliam a atuação do governo como positiva, 38% como negativa e 25% como regular. Outros 3% não souberam ou não responderam. Houve aumento na avaliação positiva em relação a novembro, quando o índice era de 31%.
Áreas com pior desempenho
38% afirmam que a economia do país piorou nos últimos 12 meses, enquanto a maioria das pessoas relatam que o poder de compra é menor hoje do que há um ano. Além disso, os entrevistados apontam avaliação majoritariamente negativa nas seguintes áreas:
Combate à corrupção: 55% avaliam como negativa
Segurança pública: 47% avaliam como negativa
Gestão da economia: 46% avaliam como negativa
Saúde: 40% avaliam como negativa
O levantamento também mediu a opinião sobre a continuidade do presidente no cargo. Para 56% dos entrevistados, Lula não merece permanecer por mais quatro anos na Presidência. Já 41% defendem a reeleição. Outros 3% não responderam.
Apesar da maioria contrária à recondução, a diferença entre os que rejeitam e os que apoiam a reeleição diminuiu em um mês. Em novembro, 60% eram contra e 37% favoráveis.
A pesquisa mostra ainda que 54% dos eleitores que se declaram independentes desaprovam o governo, enquanto 42% aprovam. Em outubro, esse grupo registrava 48% de desaprovação e 46% de aprovação.
Regionalmente, a aprovação caiu no Nordeste, onde 57% aprovam e 40% desaprovam. Em outubro, os índices eram de 62% e 36%. Já no Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte, houve melhora na avaliação do governo.
Entre eleitores com renda de até dois salários mínimos, a aprovação subiu de 54% para 58%, enquanto a desaprovação permaneceu em 40%. Na faixa de dois a cinco salários mínimos, 54% desaprovam e 43% aprovam.
O levantamento ouviu 2.004 eleitores, de forma presencial, em 120 municípios, entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
