Com a demissão do segundo ministro da Saúde em menos de um mês, e em meio à pandemia de coronavírus, a ala militar do governo quer ver o secretário-executivo do ministério, general Eduardo Pazuello, em definitivo no cargo, disse à Reuters uma fonte palaciana nesta sexta-feira.
O general Eduardo Pazuello chegou ao Ministério da Saúde para ser o braço direito do ministro Nelson Teich.
Na prática assumiu o comando da pasta, principalmente na sinalização de discordâncias entre Teich e o presidente Jair Bolsonaro em relação às medidas de isolamento social e ao tratamento de pacientes graves da COVID-19 com a hidroxicloroquina.
Ministério da Saúde afirmou que recomendará o uso da cloroquina para pacientes com quadro leve de Covid-19.
Segundo o texto, um documento com novas orientações para pessoas com coronavírus, principalmente aquelas com casos menos graves, está sendo finalizado.
Uma das primeiras medidas do ministro deverá ser assinar alteração do protocolo de tratamento com a hidroxicolorquina.
Veja íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Saúde:
“O Ministério da Saúde está finalizando novas orientações de assistência aos pacientes com Covid-19. O objetivo é iniciar o tratamento antes do seu agravamento e necessidade de utilização de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Assim, o documento abrangerá o atendimento aos casos leves, sendo descritas as propostas de disponibilidade de medicamentos, equipamentos e estruturas, e profissionais capacitados. As orientações buscam dar suporte aos profissionais de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e acesso aos usuários mais vulneráveis às melhores práticas que estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo.”