Crise médica de Bolsonaro explode no STF e pressiona decisão de Moraes

Reprodução das redes sociais
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Defesa de Jair Bolsonaro solicita ao Supremo Tribunal Federal cirurgia e prisão domiciliar

A defesa de Jair Bolsonaro encaminhou nesta terça-feira, 9 de dezembro de 2025, um pedido ao ministro Alexandre de Moraes para que o ex-presidente seja autorizado a deixar a superintendência da Polícia Federal em Brasília e se submeter a uma cirurgia. No mesmo documento, os advogados pleiteiam que a pena de Bolsonaro seja cumprida em regime de prisão domiciliar — sob o argumento de que a saúde do réu está em estado delicado.

O que dizem os advogados Eles anexaram laudos médicos que apontam a “excepcional gravidade” do quadro clínico, justificando “intervenção cirúrgica imediata”. Como alternativa ao encarceramento tradicional, a defesa sugere monitoramento eletrônico contínuo e outras medidas que o ministro considerar adequadas. Também pedem autorização para deslocamentos exclusivos a tratamento médico — mediante comunicação prévia ou justificativa posterior em caso de urgência. Contexto: saúde, prisão e procedimentos anteriores

Este não é o primeiro pedido da defesa. Recentemente, Bolsonaro já havia pleiteado autorização para exames médicos, motivados por sequelas de ataques anteriores — inclusive o atentado sofrido em 2018 que resultou em graves ferimentos internos.

Fontes da defesa e da mídia informam que a nova cirurgia poderia tratar complicações como uma hérnia inguinal unilateral e um quadro de soluços persistentes, segundo requerimento encaminhado ao STF.

O que está em jogo — e as incertezas

A petição corre em segredo de justiça, o que dificulta a verificação pública de detalhes como o tipo exato de cirurgia, o hospital proposto (o pedido cita o ) e o cronograma indicado pelos médicos.

Caso aprovada, a medida representaria não apenas um regime de saúde diferenciado para o ex-presidente, mas um precedente para pedidos de “prisão domiciliar humanitária” em meio a condenações de grande repercussão.

Por ora, o STF ainda não se manifestou. A decisão do ministro Alexandre de Moraes pode definir se Bolsonaro será transferido para internação — e, possivelmente, se seguirá o restante da pena fora da prisão convencional.

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