Em uma decisão que reverbera nos corredores da diplomacia internacional, o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a paralisação imediata na emissão de vistos para indivíduos portadores de passaportes afegãos. A medida, comunicada de forma direta e sem margem para interpretações, coloca a “segurança nacional” e a “segurança pública” americana como prioridades inegociáveis.
O comunicado oficial deixa claro que Washington não está disposta a correr riscos. Ao congelar os processos de entrada, os EUA sinalizam um endurecimento nos filtros de imigração e um estado de alerta quanto à origem dos viajantes, blindando suas fronteiras contra potenciais ameaças que possam emanar da instável região do Afeganistão.
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O cenário serve como um espelho de contraste — talvez incômodo — para a atual política externa brasileira. Enquanto a maior democracia do hemisfério norte age com pragmatismo e rigor para proteger seus cidadãos, a gestão federal em Brasília, sob a tutela do governo Lula, parece seguir uma cartilha onde a ideologia muitas vezes atropela a cautela. Observa-se um Itamaraty mais preocupado em reatar laços com regimes controversos e pregar uma “solidariedade” difusa do que em estabelecer critérios rígidos de segurança que blindem o Brasil. A lição que vem do Norte é clara: em tempos de incerteza global, a proteção interna não deve ser sacrificada no altar das afinidades políticas.
A suspensão dos vistos americanos é um lembrete de que soberania exige firmeza. Resta saber se o governo federal brasileiro entende que fronteiras seguras são vitais, ou se continuará apostando em uma diplomacia de “coração aberto” em um mundo cada vez mais perigoso.
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