Ônibus elétricos: como a mobilidade limpa se traduz em vidas salvas

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A recente matéria do portal ViaTrolebus aponta que a transição de frotas de ônibus a diesel para elétricas tem efeitos diretos na saúde pública e na qualidade de vida nas cidades.

Segundo levantamento do C40 Cities Climate Leadership Group, a cada 1.000 ônibus a diesel retirados das ruas, estima-se a prevenção de cerca de três mortes prematuras por ano, consequência da significativa queda na concentração de poluentes atmosféricos.
Além disso, o relatório indica que, no Brasil, um ônibus elétrico em operação emite até 77% menos gases de efeito estufa do que um modelo equivalente a diesel.
Outro dado relevante: conforme análise da C40, a eletrificação das frotas de ônibus pode reduzir a média anual de partículas finas (PM2,5) em até 49% em cenários ideais de descarbonização urbana.

O que isso significa para cidades brasileiras como Brasília

  1. Menos emissões, menos doenças respiratórias e cardiovasculares — o acionamento de ônibus elétricos contribui para reduzir internações e mortalidade associada à poluição do ar.
  2. Melhoria no transporte público — a própria matéria destaca que passageiros relatam melhoria no conforto (ar-condicionado, Wi-Fi, menor ruído) e que isso favorece a adesão ao transporte coletivo.
  3. Relevância para políticas públicas — o mecanismo de renovação da frota tem implicações práticas: investimento no setor de mobilidade urbana, redução de dependência de combustíveis fósseis e correlação direta com metas de saúde e clima.

Críticas e desafios a considerar
Embora os benefícios sejam evidentes, a matéria não detalha exatamente os custos, prazos ou desafios operacionais dessa transição em cidades de médio porte — como Brasília ou outras no interior. A adoção de ônibus elétricos exige infraestrutura de recarga, contratos adequados, treinamento de operadores, e um mix energético que priorize a baixa emissão (para que os ganhos ambientais sejam máximos).
Ademais, a cifra de “três mortes prematuras evitadas por 1.000 ônibus trocados” merece cautela: trata-se de estimativa e depende de muitos fatores locais (densidade urbana, padrão do ar, nível de emissões antes da mudança). Portanto, embora promissor, o número não dispensa análise municipal específica.

 

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