Bolsonaro admite “alucinação” e uso de solda na tornozeleira ao acreditar que havia escuta no equipamento

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Documentos do processo revelam que Jair Bolsonaro afirmou ter mexido na tornozeleira eletrônica durante um episódio que ele descreveu como “paranoia” e “alucinação”. O relato, registrado pela juíza auxiliar, indica que o ex-presidente atribuiu o surto ao uso combinado de pregabalina e sertralina — medicamentos prescritos por médicos diferentes e que, segundo ele, teriam interagido de forma inadequada.

Bolsonaro disse que estava com o sono fragmentado e, sob o efeito dos remédios, acreditou que havia uma “escuta” dentro da tornozeleira. Nesse estado, usou um ferro de solda para tentar abrir o equipamento. O próprio ex-presidente afirmou que “caiu na razão” perto de meia-noite, interrompeu a ação e comunicou o fato aos agentes de custódia.

Ele relatou ainda que estava acompanhado da filha, do irmão mais velho e de um assessor, e que nenhum deles percebeu sua movimentação. Bolsonaro declarou não se lembrar de outro episódio semelhante e relacionou o surto ao início recente do tratamento medicamentoso — cerca de quatro dias antes dos fatos que motivaram sua prisão.


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