A aliança diplomática entre o Brasil e o regime venezuelano ganha contornos ainda mais, digamos, inusitados. O jornalista investigativo venezuelano Casto Ocando, em seu programa, revelou informações que expõem um plano de emergência de altos militares da cúpula chavista, que estariam ajustando contas bancárias e documentos para uma fuga estratégica em massa. O destino? O Brasil, convenientemente sob a égide do governo federal.
Fontes primárias e exclusivas, citadas por Ocando, indicam que um grupo significativo de generais, temendo o colapso iminente do chamado “narco-regime”, iniciou a primeira fase do plano: o envio de seus familiares para território brasileiro. A escolha do país não é aleatória. É baseada na garantia de proteção que, segundo o relato, o governo Lula estaria disposto a oferecer aos remanescentes da ditadura.
A manobra seria o passo inicial para a translocação dos próprios generais, assim que o panorama político-militar em Caracas se tornar insustentável. Enquanto o Palácio do Planalto insiste na narrativa de “democracia” e “autodeterminação” para defender seus vizinhos, nos bastidores, parece estar sendo montado um verdadeiro hotel cinco estrelas para aqueles que, ironicamente, contribuíram para a desestabilização e miséria da Venezuela.
A notícia levanta sérias questões sobre o tipo de “acolhimento” que o Brasil está oferecendo e se a diplomacia brasileira não está, sutilmente, endossando uma rota de fuga de luxo para indivíduos que deveriam, talvez, responder por seus atos em vez de desfrutarem de um exílio dourado em território nacional.
Por Hamilton Silva é jornalista e editor-chefe do portal DFMobilidade
Trecho onde o jornalista Casto Ocando fala sobre a fuga dos familiares da alta cupula do regime.
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