A crise política no México atingiu um novo patamar nas últimas semanas, impulsionada por uma onda de protestos liderados majoritariamente pela geração Z. Jovens de várias regiões do país tomaram as ruas após denúncias que associam a presidente mexicana a esquemas de cooperação e favorecimento a cartéis do narcotráfico — acusações que reacenderam o debate sobre corrupção e segurança pública no país.
Os manifestantes, organizados em grande parte pelas redes sociais, apontam que a atual administração perdeu as condições morais e políticas de conduzir o país. Em vídeos amplamente compartilhados, estudantes, trabalhadores e influenciadores afirmam que “o Estado se ajoelhou perante os cartéis”, exigindo investigação independente e novas eleições.
A mobilização ganha força porque a juventude mexicana, historicamente marcada pela violência do narcotráfico, vê na atual crise uma oportunidade de romper padrões políticos enraizados. Pesam também denúncias de infiltração do crime organizado em estruturas governamentais, que teriam se intensificado nos últimos meses.
O governo, por sua vez, tenta minimizar a gravidade das acusações e classifica os protestos como “movimentos insuflados por grupos radicais”. As declarações inflamaram ainda mais a indignação popular, ampliando a adesão às manifestações.
Enquanto a pressão aumenta, analistas apontam que a instabilidade pode redefinir o cenário político mexicano. Caso as denúncias avancem, abre-se espaço para mudanças profundas na relação entre governo, sociedade e combate ao crime organizado.
As próximas semanas serão decisivas para medir se a juventude conseguirá transformar revolta em mudança institucional — ou se o sistema político mexicano continuará atravessado pela influência dos cartéis.
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