O Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinou, nesta quinta-feira (6/11), o afastamento do prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), por 180 dias, no âmbito da segunda fase da Operação Cópia e Cola, que apura suspeitas de desvios em contratos da saúde municipal. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas. O vice-prefeito, Fernando Neto (PSD), assume interinamente a Prefeitura.
Entre os alvos está o empresário Marco Silva Mott, apontado como próximo de Manga, preso preventivamente sob suspeita de atuar como lobista e lavar dinheiro em contratos da administração. A ordem judicial também prevê sequestro e indisponibilidade de bens de investigados — cerca de R$ 6,5 milhões — e medidas cautelares, como proibição de contato entre envolvidos.
De acordo com as investigações, o foco são contratos da área da saúde firmados com organização social, alvo inicial da operação deflagrada em 2024. A Câmara de Vereadores foi oficialmente notificada sobre o afastamento.
Em vídeo nas redes, Rodrigo Manga negou irregularidades e atribuiu o afastamento a perseguição política. A defesa de Mott classificou a prisão como “desnecessária”.
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