Nas últimas décadas, a China vem superando todos os outros países sozinha, quando falamos de trens de alta velocidade. O país asiático deve encerrar este ano com 50 mil km de linhas de alta velocidade, tendo início no século XXI com 8 mil km.
Seus trens, de fabricação própria, como os da série “Fuxing”, já vêm operando comercialmente a 350 km/h em rotas principais. A meta é alcançar 60 mil km até 2030, e o país já explora a próxima fronteira tecnológica com protótipos de Maglev (levitação magnética) projetados para 600 km/h.
A estimativa é que esse número seja ultrapassado até o final deste ano, alcançando a marca de 4,28 bilhões de passageiros. A China segue sendo um possível exemplo de mobilidade urbana para muitos países exportando ativamente essa tecnologia, como demonstra a recente inauguração da ferrovia de alta velocidade Jacarta-Bandung, na Indonésia, a primeira do gênero no Sudeste Asiático
Hoje em dia, o sistema que transporta 16 milhões de passageiros diariamente a velocidades superiores a 300 km/h tem como meta futura alcançar 60 mil km até 2030, cujas diretrizes serão detalhadas no 15º Plano Quinquenal (2026-2030).
Assim, na infraestrutura ferroviária total (não apenas de alta velocidade), a China detém a segunda maior malha do mundo, com 162 mil km de trilhos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 200 mil km.
A responsável pela construção e operação da rede, a estatal China Railway, estabeleceu como objetivo ampliar significativamente essa infraestrutura total para 180 mil km até 2030, visando cobrir 97% das cidades com mais de 500 mil habitantes.
Os números são altos tanto no volume de passageiros quanto nessas redes imensas de malhas, assim como a velocidade de tais transportes que auxilia a locomoção, que, segundo a estatal chinesa, no ano de 2024, registrou um recorde de 4,08 bilhões de viagens ferroviárias.
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