Um vídeo circula nos grupos de WhatsApp mostrando José Roberto Arruda — sim, ele mesmo, o homem que Brasília conhece muito bem — ao lado do advogado Vicenzo, tirando sarro da aparência do governador Ibaneis Rocha. A cena é quase um resumo da fase atual de Arruda: pouca proposta, muito ressentimento e zero autocrítica.
No vídeo, Arruda solta aquela velha ironia amarga, como quem tenta provar que ainda tem alguma relevância na política do DF. Fala da aparência de Ibaneis como se estivesse fazendo algo genial. Mas a verdade é simples: quem não tem estrada, apela para o asfalto da fofoca. E o advogado ao lado? Apenas concorda, sorrindo e balançando a cabeça, como figurante pago para dar clima.
Só que, diferente dos velhos tempos de bastidor, agora existe um detalhe: a Lei. A legislação eleitoral é clara — ataque à honra e à imagem de adversário com intenção política é crime. Está lá no Código Eleitoral, artigo 326, e na Lei das Eleições, artigo 57-D. Traduzindo: se insistir na baixaria, vira processo.
Nos bastidores, já se comenta a possível interpelação judicial por injúria eleitoral e ofensa à imagem. A brincadeira pode render de 3 meses a 1 ano de detenção, multa e retratação pública. Tudo isso por uma gracinha sem graça.
Enquanto isso, Ibaneis segue governando, entregando obras e administrando. Já Arruda tenta recuperar espaço zombando de rosto alheio. Parece até roteiro de tragicomédia política: o homem que deveria evitar manchetes negativas, agora as coleciona por puro impulso.
No fim, o recado é simples: quando a biografia já vem com rodapé jurídico, a última coisa que alguém deveria fazer é tentar parecer superior.
Mas, né… tem gente que insiste.
Por: Hamilton Silva é jornalista e editor-chefe do DFMobilidade
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