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Banco Central da Argentina aumenta taxa de juros para 75% ao ano

Alberto Fernández - Foto: reprodução da internet
Alberto Fernández - Foto: reprodução da internet

A Inflação do país é a maior dos últimos 30 anos e a moeda local perde força no mercado internacional

O Banco Central da Argentina elevou a taxa de juros das Letras de Liquidez a 75% nesta sexta-feira, 16. Desse modo, o índice praticamente dobrou ao longo do ano. Em 1º de janeiro, ele estava em 38%. Semelhante à brasileira taxa selic, o mecanismo serve para tentar controlar a inflação no país governado pelos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

A instituição divulgou a decisão por meio de nota. “O Conselho de Administração do Banco Central da República Argentina decidiu hoje aumentar a taxa de política monetária em 550 pontos base”, informa autoridade monetária. “Desta forma, a taxa de juros nominal anual das Letras de Liquidez a 28 dias passou de 69,5% para 75%.”

Banco Central da Argentina registra 80% de inflação

Ainda assim, a inflação está no maior nível registrado em 30 anos. Os consumidores argentinos viram os preços aumentarem 80%. Essa variação pode chegar a 100% até o fim deste ano, de acordo com as previsões da autoridade monetária. Assim, mesmo com os sucessivos aumentos que o Banco Central da Argentina tem feito nos juros, o país registra a elevação do custo de vida.

Nesse contexto, o peso argentino perdeu valor no mercado internacional ao longo do ano, de acordo com a cotação oficial do país. Em 3 de janeiro eram precisos cerca de 18 pesos para comprar R$ 1, ontem a cotação estava em 27 pesos para cada R$ 1. No mesmo intervalo, US$ 1 saltou de 103 para 143 pesos.

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