As obras do Viaduto do Itapoã seguem avançando e atualmente estão nas etapas finais do processo de escavação das trincheiras e da pavimentação das alças de acesso. Com um investimento de R$ 33 milhões, o complexo viário beneficiará cerca de 30 mil motoristas do Itapoã, Paranoá e de outras regiões localizadas na parte norte do Distrito Federal, como Sobradinho e Planaltina.
O superintendente de Obras do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Cristiano Cavalcante, destaca o andamento da construção. “Estamos realizando a escavação das trincheiras [que resultará na via inferior do viaduto], que já está bastante avançada para darmos início à pavimentação e finalização das alças laterais. A partir daí, seguimos para os acabamentos. Quando concluído, o viaduto eliminará um congestionamento histórico na região”, revela. O DER é responsável pela execução da obra.
Os trabalhos já passaram pela fase de fundação do solo e construção dos pilares que dão sustentação ao elevado, com a estrutura de concreto já concluída. A escavação é feita no modo invertido, técnica também utilizada no Túnel Rei Pelé, em Taguatinga.
O viaduto terá dois níveis: o de baixo, com acesso entre Sobradinho e a Barragem do Paranoá, e o de cima, entre a região de condomínios e o Lago Norte. Tanto a parte de baixo quanto a de cima terão três faixas em cada sentido. Além disso, haverá nove alças de acesso para o viaduto. A obra gerou 400 empregos diretos e indiretos.
Obra aguardada
Para o administrador do Itapoã, Dilson Bulhões, a obra é bastante aguardada por todos e trará muitos benefícios para a população. “É uma obra grandiosa, que vai trazer muitos benefícios para os motoristas e abrange diversas comunidades e pessoas vindas de outras regiões do DF. O governo está trazendo progresso para essa região”, destaca.
De acordo com ele, um trabalho conjunto entre a administração local e os técnicos do DER e da empresa contratada para a execução da obra tem diminuído os impactos no trânsito para os motoristas que circulam diariamente pelo local.
“No início, tivemos problemas em relação aos desvios, mas, em conversa com os engenheiros da obra, conseguimos solucionar o problema com a construção de um retorno e evitar que todos os motoristas ficassem retidos no balão da saída do Itapoã. Tudo isso para reduzir o impacto para a população. Assim, conseguimos resolver a questão”, conta Bulhões.