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“Tenho uma memória muito afetiva” diz Ibaneis em evento de 63 anos do Hospital de Base

Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Em visita ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para comemoração dos 63 anos do centro hospitalar, o governador Ibaneis Rocha destacou a força da principal unidade da rede pública do DF e a maior de todo o Centro-Oeste. O chefe do Executivo ainda comentou o processo contínuo de melhoria das instalações e do atendimento ao público.

“Tenho uma memória muito afetiva. Nasci e fui criado aqui, minha mãe era auxiliar de enfermagem, então eu tive a oportunidade de acompanhar desde os meus primeiros anos de vida o trabalho desse hospital. Agora, como governador, nós temos feito uma parceria com a Câmara Legislativa e a Câmara dos Deputados, disponibilizando recursos para a reforma dos andares. Isso já vem acontecendo, nós também vamos implementar sistema de rastreabilidade de medicamentos e usar a tecnologia em favor da saúde”, pontuou o governador.

No fim de agosto, por exemplo, o GDF entregou as reformas na cozinha e no refeitório do Hospital de Base, intervenção feita sem interromper a produção diária que atende mais de 6 mil pacientes. Foram investidos R$ 675 mil para transformar o local, que estava há mais de 40 anos sem grandes intervenções estruturais.

O Base também recebeu R$ 8 milhões em equipamentos, o que permitiu a compra de 50 camas novas, equipamentos de duodenoscópio e videocolonoscópio, além de monitores, carrinhos de anestesia e ventiladores.

Mudanças que, na visão do presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, permitem uma maior eficiência nos atendimentos. “Temos trocado nosso parque tecnológico para trazer mais eficiência e segurança para os pacientes, temos o nosso angiógrafo que vai favorecer nosso protocolo de AVC e dor torácica. Recebemos um tomógrafo que vai melhorar o atendimento no pronto-socorro e vamos trazer o projeto de rastreabilidade de medicamentos, que é uma meta internacional de saúde e teremos no Base”, detalha. Ainda segundo o presidente, o centro cirúrgico passará por reformas.

Patrimônio da cidade

A história do hospital se mistura com a de Brasília. Eles foram construídos simultaneamente, com a unidade médica abrindo as portas meses depois, em 12 de setembro de 1960, para, em pouco tempo, tornar-se o mais importante do DF. O Base foi idealizado pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

“O Base é um marco da saúde do DF. É onde está nossa alta complexidade no quesito transplante, oncologia, cardiovascular. Ele tem uma equipe pronta e qualificada, sendo também uma escola, um ambiente de salvar vidas e formar profissionais”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

A unidade é o maior centro hospitalar público do Centro-Oeste, com 64.696,67 m² de área construída, é modelo na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de alta complexidade em politraumas, emergências e cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia.

Ao longo de 2022, o Base fez mais de 579 mil atendimentos, sendo 103.847 mil atendimentos de urgência na atenção especializada, 9.726 procedimentos cirúrgicos, 47.264 quimioterapias, entre outros.

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