Até janeiro de 2019, podia-se dizer que o Banco de Brasília- BRB, era uma das piores instituições financeiras do país, cujo nome seguia manchado por operações policiais, devido aos descaminhos criminosos praticados pelos seus mais altos executivos, como aqueles que tiveram pedidos de prisão acatados pela Justiça Federal, no âmbito da operação Circus Maximus.
Os que apostaram na continuidade da safadeza, custam acreditar que nos últimos quatro anos do governo Ibaneis Rocha(MDB), o Banco de Brasília, que antes vivia nos noticiários policiais, pudesse recuperar a sua imagem pública, para se transformar em uma das mais importantes e rentáveis instituições financeiras do país.
Basta verificar os lucros registrados no período. Entre 2019 e os nove meses de 2022, o BRB gerou R$ 1,7 bilhão em lucro líquido e pagou R$ 773 milhões em dividendos, mais que soma de todos o período dos 56 anos de existência do banco.
A base de clientes chegou a 7 milhões, graças à parceria de banco digital com o Flamengo. O serviço já atraiu 3,5 milhões de pessoas, um negócio avaliado em mais de R$ 1,5 bilhão e que rendeu a exposição da marca do banco em todo o país, gerando nos negócios em vários estados.
É com esse arrojo, mas sem perder o caráter de banco público, comprometido com o desenvolvimento social da população brasiliense, foi que fez o BRB se transformou em uma instituição financeira acreditada entre seus clientes, presentes em todos os estados e em mais de 90% dos municípios brasileiros, além de 39 países.
E nada foi por acaso que o Banco de Brasília inicia 2023 conquistando pela terceira vez o prêmio internacional Banking Awards, na categoria “Melhor inovação em Banco de Varejo”.
O reconhecimento foi feito pela conceituada publicação International Banker, cujo foco é o setor
de finanças que também premiou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, que venceu na categoria “Melhor CEO de banco da América do Sul”.
A premiação é motivo de orgulho para os seus 3.280 funcionários, além dos 450 estagiários, 120 aprendizes e 705 terceirizados.
No entanto, conspirações pelo cobiçado posto de presidente do BRB existem a cada início de governos, mesmo sendo este o segundo feito pelo governador reeleito Ibaneis Rocha.
Alguns tramam de forma ilegal e prejudicial como vazamento de dados maquiados sobre supostos prejuízos financeiros, além da fantasiosa notícia que o presidente da instituição estaria de malas prontas para deixar o posto.
O governador Ibaneis Rocha sabe que Paulo Henrique Costa tirou o BRB do atoleiro da corrupção, deu visibilidade nacional e internacional e vai continuar no comando da instituição financeira do DF.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios políticos da capital federal.