O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter os direitos políticos da ex-presidente da República e atual chefe do Banco de Desenvolvimento do Brics, Dilma Rousseff. Até o início da manhã desta sexta-feira (22), o placar do julgamento era de 6 a 0 a favor de Dilma.
Votaram a favor da permanência dos direitos políticos os ministros: Rosa Weber (relatora), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin. Ainda estão pendentes os votos de Nunes Marques, André Mendonça, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
Dilma teve seu mandato de presidente cassado em 2016, após ser alvo de um processo de impeachment no Congresso Nacional. Na ocasião, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal concordaram que ela havia cometido crime de responsabilidade. No entanto, o Parlamento decidiu manter a petista elegível mesmo após a decisão.
Com isso, partidos e políticos acionaram o STF ainda na época do impeachment contra a decisão do Congresso de manter os direitos políticos da atual presidente do Banco do Brics. O caso é analisado em sessão do Plenário Virtual até as 23h59 desta sexta.
*PN