Com vencimento do Acordo Coletivo de Trabalho em 31 março os empregados públicos estão sem o tickt alimentação e o Plano de Saúde ameaçado.
Após assembleia que só terminou na madrugada desta segunda, a categoria optou por não aceitar a proposta da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e vai paralisar os trabalhos por tempo indeterminado, mantendo apenas 60% dos trabalhadores em seus postos nos horários de pico e 40% em horas normais.
A categoria pede o reestabelecimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que só vale por dois anos, por isso que anualmente os metroviários e usuários enfrentam a insegurança juridica tendo que negociar constantemente a manutenção dos beneficios adquiridos a cada ano de negociação.
Ao portal de notícias Metrópoles a sindicalista, representante dos empregados disse que o plano de saúde que é pago em parte pelo Metrô está ameaçado caso ACT não seja reestabelecido:
“Nosso benefício é de R$ 1,2 mil e o Metrô cortou. Não quiseram negociar nem diante do TRT. Além disso, querem cortar nosso plano de saúde e nossa previdência. São benefícios conquistados no Acordo Coletivo de Trabalho” , destacou Renata Campos.
Segundo Renata Campos, não há qualquer pedido de aumento salarial ou de recomposição. “Só queremos manter o que já temos”, disse. “A proposta do Metrô-DF veio apenas sugerindo o diálogo. Mas estamos dialogando há dois meses e não houve avanços”, completou.
Além disso, os metroviários não concordam com o corte da quebra de caixa – verba destinada a cobrir os riscos assumidos pelo empregado que lida com manuseio constante de dinheiro, como a venda de bilhetes.
O Metrô que antes da crise sanitária transportava 150 mil/dia está com uma privatização iminente e que põe em risco o emprego dos trabalhadores. Por ser serviço de transporte essencial não parou em nenhum momento em que foi deflagrado o estado de calamidade pública causada pela pandemia do Covid-19 e mesmo assim nenhum dos 1300 funconários teve vacina disponibilizada.