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Eleições 2022 | Liminar que sustenta Arruda pode cair

O ex-governador José Roberto Arruda, ao lado de sua esposa, Flávia, quando deixava a Polícia Federal, depois de ficar preso por dois meses Foto: Ailton de Freitas / Arquivo O Globo - 12/04/2010
O ex-governador José Roberto Arruda, ao lado de sua esposa, Flávia, quando deixava a Polícia Federal, depois de ficar preso por dois meses Foto: Ailton de Freitas / Arquivo O Globo - 12/04/2010

Com uma vida política controversa e cheia de idas e vindas o político “ficha suja” José Roberto Arruda joga todas as suas fichas numa medida liminar que poderá ser uma armadilha definitiva na vida do político.

Com a decisão de Ibaneis Rocha de fechar a chapa com duas mulheres, resta saber quem vai ficar na companhia dos que lideram. E será que quem vai embarcar numa aventura com Arruda essa é a grande questão.

Antes do ex-governador ficar pendurado numa liminar ele já “siscava” e “seduzia” pré-candidatos da base aliada de Ibaneis. Acabou gerando uma problema dentro do Partido Liberal (PL) onde participavam com quadros de primeiro escalão no GDF. Sendo assim, a legenda poderá ser enfraquecida caso a candidatura de Arruda realmente se mantenha.

Ao analisar o caso no plantão judiciário, o presidente do STJ Humberto Martins considerou uma decisão do STF para atender Arruda e conceder a liminar.

Gurgel de Faria titular da ação no STJ, de recesso forense já votou duas vezes contra os insistentes recursos de Arruda.

Este jornalista apurou que Gurgel não gostou nada de saber que suas decisões caíram pelo plantão do Superior Tribunal de Justiça e que poderá inclusive não fazer “vistas grossas”, o que inviabilizaria o projeto do ex-governador.

José Roberto Arruda  ainda tem que esperar decisão do STF sobre a validação da retroatividade da Lei da Improbidade que está agendada para 03 de agosto.

Uma das liminares, que deixa Arruda inelegível, diz respeito à sua condenação, com base na antiga Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992), pela suposta compra de apoio político da deputada distrital Jaqueline Roriz e de seu marido Manoel Neto e pelo ex-secretário Durval Barbosa, que teriam agido a mando de Arruda, eleito para o cargo de governador em 2006.

 

Hamilton Silva – Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Pública e editor do portal DFMobilidade.

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