Na manhã desta segunda-feira (15), o governador e candidato à reeleição Ibaneis Rocha (MDB), disse em entrevista ao CNN Brasil, que estuda ampliar o número de famílias atendidas pelo Cartão Prato Cheio de 60 mil para 80 mil.
O atual chefe do executivo também defendeu a atuação do governo na pandemia e o modelo de escolas cívico-militares.
“No DF eram distribuídas seis mil cestas básicas por mês no governo que nos antecedeu. Hoje, só no Cartão Prato Cheio, são 60 mil pessoas e estudamos aumentar para 80 mil pessoas. São R$ 250 distribuídos por mês, com a família podendo comprar o pão e o leite onde quiser. São R$ 250 que correspondem a três cestas básicas por família. Quem fala da assistência social no DF não está vendo o que está sendo feito”, disse Ibaneis Rocha.
O emedebista se comprometeu a trabalhar pela redução das filas no atendimento e enumerou ações que convergem para isso, como a contratação de mil servidores na área social e a ampliação da carga horária de 30 horas para 40 horas, além da abertura de novas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). “Quando assumimos, o governo passado investiu em torno de R$ 1 bilhão na área social. Nós já investimos R$ 2 bilhões”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Implantado em maio de 2020, no auge da pandemia, o Cartão Prato Cheio virou lei em dezembro de 2021. Cada família participante recebe R$ 250 por mês e o benefício pode ser concedido mais de uma vez para a mesma família. A duração do benefício começou com 3 meses, depois 6 e chegou a 9 meses a partir de maio de 2022. Entre maio de 2020 e junho de 2022, mais de 140 mil famílias foram atendidas, levando alimento para 560 mil pessoas. O investimento foi superior a R$ 234 milhões no período.
Ibaneis ainda citou outros programas, como o Cartão Gás, distribuído a mais de 70 mil famílias por mês, e o Cartão Creche, que permitiu a criação de 15 mil vagas no DF, para defender a maior rede social do país, reconhecida pelo Ministério da Cidadania. Além disso, falou dos programas de qualificação profissional, com o Qualifica DF, que ofertou 50 cursos a 12 mil pessoas, e o RenovaDF, que capacitou mais de 7 mil pessoas e recuperou mais de 600 equipamentos públicos no DF, tendo como consequência a absorção de 3 mil profissionais no setor da construção civil.
Pandemia
O governador também trouxe números do combate à pandemia no DF. Foram mais de R$ 3 bilhões investidos na saúde da população, que hoje está 92% vacinada contra a covid-19.
Ibaneis entregou 3 hospitais acoplados ou modulares, sendo 2 em Ceilândia e 1 em Samambaia, além de 7 Unidades de Pronto Atendimento e dez novas Unidades Básicas de Saúde. Além disso, construiu e desativou hospitais de campanha, fazendo com que o DF chegasse a ter 800 leitos para atendimento.
“Quem primeiro fechou alguma coisa no país fui e dei o comando para as pessoas ficarem em casa. Abrimos hospitais de campanha, aumentamos a capacidade de atendimento, avançamos na vacinação quando tínhamos vacina e trabalhei quase todos os dias nas ruas, enquanto todos os parlamentares estavam trabalhando de casa pelo fechamento do Congresso e da Câmara Legislativa”, destacou.
“Fizemos a melhor gestão da pandemia desse país. Nenhum governador fez igual a nós. Tivemos coragem de fechar e de abrir e a população reconhece isso nas pesquisas que tratam de pandemia”, finalizou.
Ibaneis também respondeu sobre o ensino público e disse que a Secretaria de Educação tem trabalhado no sentido de minimizar os impactos da pandemia. Também respondeu sobre o modelo das escolas de gestão compartilhada com a Polícia Militar e reforçou que pretende chegar a 40 escolas atendidas nesse modelo. Atualmente, são 13 unidades que atendem mais de 18 mil alunos. “
“É um projeto de bastante êxito. As famílias são agradecidas e o índice de violência diminuiu nessas escolas. O projeto será aumentado, vamos chegar a 40 escolas. Só não aumentou em virtude da pandemia,” encerrou o governador.