O governador Ibaneis Rocha reiterou que pretende construir três novos hospitais para o DF, concluir a obra do Hospital do Câncer Jofran Frejat e contratar quatro mil profissionais para a saúde. A declaração foi dada em entrevista ao Correio Braziliense nesta quinta-feira (29).
Ibaneis disse que os três novos hospitais deveriam ter sido construídos ainda no primeiro mandato, mas que o remanejamento de recursos para o tratamento de pacientes com covid-19 adiou o plano. Em dois anos e meio, o governo precisou investir cerca de R$ 3 bilhões no combate à pandemia.
Recomendamos para você:
“O que a gente projeta agora para o segundo mandato é a construção desses três hospitais, a conclusão do Hospital Jofran Frejat, que é o Hospital do Câncer, e a contratação de pelo menos mais quatro mil profissionais para a saúde para que a gente possa desafogar essas filas”, explicou Ibaneis Rocha. Os hospitais mencionados por Ibaneis serão erguidos em São Sebastião, Recanto das Emas e Guará.
O governador também falou do mutirão de cirurgias na rede pública, quando serão feitos mais de 3,2 mil procedimentos em pacientes para reduzir as filas que se formaram devido à pandemia pelo remanejamento de leitos.
Ibaneis também lembrou as sete UPAs construídas em seu governo, as dez novas UBSs e as reformas que serão feitas em algumas unidades. “Estamos avançando com a construção do bloco de expansão do Hospital de Brazlândia e também com a expansão do Hospital de Planaltina. Além disso, nós construímos um hospital na Ceilândia, um hospital de 80 leitos, aumentamos a capacidade de atendimento do Hospital da Ceilândia e aumentamos a capacidade de atendimento do Hospital de Samambaia. Então, muito foi feito. Agora precisamos fazer cada vez mais nessa área da saúde”, acrescentou.
Bom relacionamento com servidores e sindicatos
O emedebista também foi questionado pelo bom relacionamento com sindicatos de diversas áreas, sendo observado o baixo número de paralisações no DF desde 2019. O governador credita isso ao diálogo com os representantes de classe e também ao que foi feito pelos servidores.
“Sempre mantive um diálogo muito franco e muito aberto com os sindicatos. Concedi a terceira parcela, criei o plano de saúde dos servidores, que atende hoje mais de 80 mil pessoas que estão nesse plano de saúde, que eu tenho recebido muitos elogios dos servidores públicos. Pagamos as pecúnias que estavam atrasadas há muito tempo, pagamos um débito que existia no Distrito Federal da ordem de R$7,5 bilhões, que foi o que nós herdamos do governo Rollemberg. Fizemos uma administração muito competente na área da economia”, destacou Ibaneis.
O candidato à reeleição também lembrou do passado na advocacia para destacar que esse relacionamento foi construído com o tempo. “Passei 25 anos advogando para sindicatos. Então, sempre tratei de forma muito direta e de forma muito franca, e todo mundo sabe muito bem o que eu penso. Por exemplo, para conceder a terceira parcela, eu não precisei de greve. Eu sabia que era um compromisso que teria de ser cumprido com o servidor. Me reuni com a equipe econômica e vimos que tínhamos condições financeiras para fazer o pagamento”, acrescentou Ibaneis.
