O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falsamente diz que o DF estava recebendo vacinas igualmente as outras unidades da Federação. Para garantir a reposição do imunizante, o GDF entrou na Justiça contra o Ministério da Saúde.
O Governo do Distrito Federal tomou a decisão de ingressar na Justiça para assegurar que o Ministério da Saúde reponha cerca de 290 mil doses da vacina contra Covid.
Os imunizantes foram usados na vacinação das Forças Armadas e das forças de segurança do DF por determinação do Ministério da Defesa.
Além disso, cerca de 190 mil doses foram aplicadas em pessoas de vários estados, principalmente das cidades do Entorno do DF.
A decisão do GDF de reivindicar na Justiça foi para contrapor o desinformado ministro da Saúde.
Ele afirmou no início da semana, que o Distrito Federal estava sendo atendido proporcionalmente aos estados e municípios, o que é falso.
Antes das justificativas de Queiroga, a Comissão Tripartite, que cuida do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra Covid-19, já havia decidido pela reposição das doses que faltam para suprir o déficit de vacinas da capital federal.
Outro fator que levou o governador Ibaneis Rocha (MDB) a entrar com um pedido judicial contra o Ministério da Saúde para garantir a reposição das doses é a ocorrência de seis casos da variante Delta já registrados no Distrito Federal.
A chegada dos primeiros casos da Delta (B.1.1.617.2 – de origem na Índia) no DF, foi anunciado na quarta-feira (21) pela Secretaria de Saúde.
Quatro pessoas de Planaltina, uma em Santa Maria e a outra no Plano Piloto foram contaminadas.
A Secretaria de Saúde segue com os testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial.
As análises determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação de genes específicos que diferem os tipos de vírus.
Até agora foram identificados 135 casos da variante indiana do novo coronavírus em circulação no Brasil.
Do total de casos registrados até agora, são seis no Distrito Federal, dois em Goiás, seis no navio que esteve na costa do Maranhão, um em Minas Gerais, 13 no Paraná, dois em Pernambuco, 87 no Rio de Janeiro, três no Rio Grande do Sul, cinco em Santa Catarina e dez em São Paulo.
Fonte: Radar DF