O governador Ibaneis Rocha anunciou, nesta quarta-feira (5), a assinatura dos contratos para a construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no Distrito Federal, que serão viabilizadas por meio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGES). O anúncio foi feito durante as comemorações de aniversário de Taguatinga e a reinauguração da Praça do Relógio, quando Ibaneis destacou a urgência em ampliar a rede de saúde pública da capital. “Hoje mesmo já foi assinado o contrato para a construção de mais sete Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e nós estamos com três hospitais em obra”, afirmou o governador .
Desde 2019, o GDF já havia inaugurado sete UPAs em sete regiões administrativas: Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. Essas unidades oferecem atendimento 24 horas, com estrutura para exames de raio-X, eletrocardiograma, laboratório e leitos de observação, tendo recebido investimentos de aproximadamente R$ 50,4 milhões naquela etapa .
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As sete novas UPAs estão planejadas para as seguintes regiões: Água Quente, Araponga, Águas Claras, Estrutural, Guará, Taguatinga Sul e Sol Nascente. A sétima unidade (em Sol Nascente) já teve sua construção solicitada e aguarda julgamento favorável do Tribunal de Contas do Distrito Federal para que o edital seja publicado e o projeto seja iniciado. Todos os futuros polos de atendimento terão porte tipo III, garantindo serviços de urgência e emergência em tempo integral.
Além das UPAs, o GDF mantém, atualmente, três hospitais em obras, parte da estratégia de reforçar a infraestrutura de saúde na capital. Segundo Ibaneis Rocha, o último hospital concluído no DF foi o Hospital Regional de Santa Maria, inaugurado ainda na administração do ex-governador José Roberto Arruda; desde então, não havia entrega de nova unidade hospitalar até o início deste governo .
A rede pública de saúde do Distrito Federal atende cerca de 3 milhões de habitantes, além de aproximadamente 2 milhões de moradores do entorno de municípios goianos. Com essa demanda ampliada, algumas unidades hospitalares enfrentam sobrecarga: “Nós temos hospitais aqui em Brasília em que 40% dos partos são de pacientes do entorno, são de mães do entorno”, explicou o governador para justificar a necessidade de expansão e descentralização dos serviços de saúde . A expectativa é que, com a conclusão das novas UPAs, haja alívio na pressão sobre as unidades já existentes, especialmente em regiões de maior déficit de atendimento de urgência.
Os contratos assinados nesta semana preveem que o IGES seja responsável pela gestão das obras, fiscalização dos serviços e contratação dos serviços de engenharia. Até a conclusão das licitações e a aprovação pela Corte de Contas, não há prazo definido para início das atividades nos canteiros de obras das UPAs. Em notas oficiais, a Secretaria de Saúde do DF afirma que a previsão é de que as obras sejam iniciadas já no segundo semestre de 2025, dependendo, contudo, da tramitação no Tribunal de Contas e da conclusão dos projetos arquitetônicos.
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