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Eleições em Valparaiso: má fama com dinheiro público e denúncias de corrupção faz Bolsonaro se afastar do PL e apoiar Yvelônia

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Bolsonaro abandona José Antônio e Cinquentinha para apoiar Yvelônia em Valparaíso

A corrida pela prefeitura de Valparaíso se tornou ainda mais intensa após Jair Bolsonaro declarar, durante um evento na cidade, que não é mais “22”, em referência ao PL de José Antônio, e sim “77”, apoiando oficialmente Maria Yvelônia (Solidariedade). “Hoje aqui, em Valparaíso, eu não sou 22, eu sou 77”, disse o ex-presidente, enfatizando seu apoio à candidata, após conversas com Michelle Bolsonaro e Damares Alves. “Nós somos Maria Yvelônia”, concluiu.

Essa declaração é significativa, considerando o histórico dos adversários de Yvelônia, que estão envolvidos em uma série de polêmicas e denúncias. José Antônio, do PL (22), já enfrentou situações delicadas em sua trajetória política, como a liminar judicial que lhe permitiu manter o mandato de vereador quando estava prestes a ser cassado. Recentemente, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por espalhar fake news durante a campanha, um golpe à sua imagem já fragilizada​.

Por outro lado, Marcus Vinícius, o Cinquentinha, candidato pelo MDB (15), também não fica atrás. Conhecido por seu histórico de compra de votos, que lhe rendeu o apelido, ele segue sendo investigado por fraude em licitações no Instituto de Previdência de Valparaíso (Ipasval). Além disso, a declaração de possuir R$ 50 mil em espécie em casa durante um processo judicial levantou ainda mais dúvidas sobre sua integridade​.

Diante de um cenário em que seus adversários têm que lidar com escândalos judiciais, Maria Yvelônia desponta como a única candidata sem mácula em sua vida pública.

O apoio de Bolsonaro, Michelle e Damares parece consolidar ainda mais sua imagem de renovação e ética, em contraponto às acusações que rondam Cinquentinha e José Antônio. Informações internas dão conta que após esses fatos Yvelônia já lidera a disputa.

 

Por: Hamilton Silva é editor-chefe do Portal DFMobilidade e atua como jornalista há 13 anos. É economista desde 1998, formado pela Universidade Católica de Brasília e pós-graduado em gestão pública

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