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Diretoria do Detran e Polícia Civil se unem no combate as fraudes e corrupção e desmontam máfia

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Com o apoio da direção-geral do Detran-DF, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (29), cinco mandados de prisão e oito de busca em residências e no local de trabalho de servidores do órgão. Eles são suspeitos de envolvimento no  esquema criminoso de fraudes e cancelamentos de multas.

A mudança em todo o sistema tecnológico do Departamento de Trânsito do Distrito Federal implementado nos últimos cinco meses deixou a deriva um esquema criminoso enraizado ha décadas dento do órgão.

O esquema de fraudes e cancelamento de multas passou a ser rejeitado e  monitorado  ao mesmo tempo, pelo novo sistema.

A nova tecnologia ajudou a PCDF , por meio da  Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), desmontar a quadrilha que já vinha sendo investigada desde novembro do ano passado ate janeiro desse ano.

O bando que reúne servidores  (alguns deles cedidos)  e despachantes  operava tranquilamente ajudados pelas falhas constantes do velho e arcaico sistema operacional.

Os criminosos conseguiam  cancelar multas, retirar restrições judiciais e administrativas e realizavam  licenciamento e a transferência de propriedade de veículos com pendências.

Em fevereiro desse ano, antes da implementação do novo sistema tecnológico e da regida gestão feita pela nova diretoria geral do Detran-DF, a PCDF conseguiu estourar o mesmo esquema criminoso composto por funcionários acusados de cancelar 50 mil infrações de trânsito causando um prejuízo milionário aos cofres públicos.

A quadrilha, segundo as investigações feitas  pela Polícia, agia fora do expediente utilizando o então arcaiod sistema de informática da instituição pública.

Não é o primeiro caso que a policia investiga e desmonta células criminosos que atuam dentro do Detran do Distrito Federal. Olhando para tras o Detrans DF sempre foi alvo dos bandidos.  O histórico é grande. Em junho do ano passado a Polícia Civil desmontou um esquema de clonagem de veículos e uso de lacres falsos,.

“Os criminosos pesquisavam um carro idêntico, faziam uma placa falsa e rodavam indiscriminadamente pelo Distrito Federal até serem barrados em uma operação ou blitz”, explicou na época o titular da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), delegado André Leite.

Também no ano passado a PCDF e o MPDFT deflagraram a Operação Blitzkrieg que investigou o polêmico e milionário contrato de manutenção e modernização de semáforos do Departamento de Trânsito (Detran). A bagaceira foi grande.

Sete mandados de busca e apreensão na época foram cumpridos em unidades do órgão e nas residências de funcionários supostamente envolvidos nos ilícitos. Entre eles um ex-diretor do órgão.

A modernização do atual sistema tecnológicos do Detran-DF serviu para dificultar a atuação dos bandidos.

O sistema foi implantado pelo diretor-geral Zélio Maia, nomeado pelo governador Ibaneis Rocha em fevereiro desse ano.

Várias mudanças foram feitas o que provocou reações das máfias internas e externas  que perderam espaços dentro do órgão.

“Na minha gestão os ratos têm duas opções: ou se recolhem à toca e morram de inanição, ou caem na ratoeira armada pela polícia”, disse o diretor.

Por: Toni Duarte

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