A greve dos empregados públicos da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) completou cinco meses no dia 19/09.
Com o serviço reduzido, apenas 80% da frota circula em horário de pico, e 60% em horários de menor movimento. O que não impediu de muitos empregados da Companhia abandonarem a greve e trabalhar normalmente revelando o ‘racha’ na categoria.
O efeito da greve que era o de sensibilizar usuários, empresa e judiciário foi um ‘tiro no pé’ dos sindicalistas que apostaram na radicalização e não aceitaram a proposta da Companhia.
Essa é a paralisação mais longa registrada pela empresa e com previsão de julgamento do dissídio coletivo para 14:30 desta terça-feira (05) no Tribunal Regional do Trabalho TRT-10.
Em 17 de maio, a empresa e o Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) se reuniram em audiência de conciliação, entretanto, não houve acordo e a justiça do trabalho não considerou urgente a demanda social e empurrou a greve até o quinto mês.
Entre as pautas da categoria estão a retomada do auxílio-alimentação, de R$ 1,2 mil, do plano de saúde do servidores e “o cumprimento da decisão judicial de 2019”. Este último item foi tirado da pauta e deverá ser acordado noutra data.