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Crédito do Cartão Prato Cheio liberado para 37.788 famílias

Foto: Divulgação
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O cartão garante crédito de R$ 250 mensais para a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF

“Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”Thaís Cristina Dias da Silva, dona de casa

“Quando eu falo para os meninos ‘vamos ao mercadinho?’, eles já ficam felizes, sabem que vão comer coisa gostosa, como o franguinho ao molho”, conta Thaís Cristina Dias da Silva. A dona de casa é a chefe de uma das 37.788 famílias que receberam nesta sexta-feira (1º) o crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio.

A brasiliense, de 32 anos, mora no Varjão com seus quatro filhos, com idades entre 1 ano e seis meses e 14 anos. Desempregada desde o início da pandemia, Thaís depende dos auxílios do governo para poder pagar o aluguel e as contas, e diz que nesta pandemia o benefício tem sido fundamental para garantir a comida da família.

“Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”, conta a dona de casa. “Sempre procuro as promoções para fazer render o crédito, e assim consigo ter comida o mês todo na mesa”, conta.

Cartão Prato Cheio foi criado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para dar suporte às famílias em insegurança alimentar e nutricional do Distrito Federal. O auxílio é concedido por seis meses consecutivos para garantir a aquisição de alimentos às famílias atendidas pelas unidades socioassistenciais do DF. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios.

“O Prato Cheio chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que o Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser entregues apenas em caráter emergencial.

“Hoje o Prato Cheio é considerado um dos principais programa de proteção social do Governo do Distrito Federal. Ele chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”, afirma.

A gestora reforça ainda que a área social é uma das principais prioridades do governo. “O governador Ibaneis Rocha, como toda a área econômica do GDF, sabe da importância do Prato Cheio para a população do DF, em especial as mais vulneráveis. Neste mês, foi investido cerca de R$ 9,5 milhões para realizar o pagamento do benefício”, enfatiza.

Novos beneficiários

No dia 18 de outubro está prevista a distribuição dos novos cartões para as famílias que vão começar a receber o Cartão Prato Cheio. No total, 29.346 beneficiários serão contemplados para o novo ciclo de seis meses do programa. Desse total, 20.959 são de novos beneficiários e 8.387 famílias estão retornando ao programa após terem passado por uma nova avaliação em um dos 29 Centros de Atendimentos de Assistência Social (Cras) do DF.

Política de segurança alimentar e nutricional do DF é referência nacional

“Para aqueles que estão recebendo a sexta parcela do benefício agora, ou seja, a última do ciclo, é importante agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais para passar por uma reavaliação da situação socioeconômica de sua família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Sedes”, orienta a secretária Mayara Rocha.

Têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.

Têm prioridade as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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