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AgroBrasília movimentou R$ 4,6 bilhões em negócios

Foto: Ana Nascimento/Emater
Foto: Ana Nascimento/Emater

No encerramento da AgroBrasília 2022, no sábado (21), o balanço do Espaço da Emater evidenciou a empresa como um dos principais pilares da agricultura local. De acordo com a organização do evento, foram 135 mil visitantes e R$ 4,6 bilhões em negócios.

Mais de 500 expositores participaram da feira, levando maquinários e produtos inovadores voltados ao mercado agropecuário

Os números fazem da feira agropecuária que é uma das maiores do Centro-Oeste. Participaram produtores rurais do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), além de comitivas do GDF, da prefeitura de Cabeceiras (GO), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e de outras unidades da Emater.

Em torno de 100 extensionistas da Emater apresentaram as principais novidades e tecnologias das cadeias produtivas da aquicultura, avicultura, bovinocultura, floricultura, fruticultura e olericultura, além dos circuitos de agroecologia e agricultura urbana, gestão ambiental, saneamento rural e segurança alimentar. A AgroBrasília teve mais de 500 expositores com maquinários e produtos inovadores voltados para o setor agropecuário.

Boas práticas

O estande da Emater mostrou técnicas para produzir biofertilizantes e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), além de apresentar temas como aplicação de fertilizantes nas olerícolas por meio de drones, materiais genéticos de hortaliças e hidropônicas, boas práticas na coleta de ovos caipiras, possibilidades de saneamento para a área rural – como a implantação de fossa séptica e outros trabalhos interligados às boas práticas agrícolas –, novas espécies de peixes, cultivo de microalgas, uso de energia fotovoltaica para os aeradores e novos capins e plantas forrageiras, como o capiaçu.

Regiões administrativas do DF foram representadas por produtores rurais, que também puderam participar dos miniestandes da Emater

“Os circuitos tecnológicos buscaram levar inovações e adaptações que podem ser feitas por pequenos, médios e grandes produtores em suas propriedades, com o objetivo de aumentar a produção, levar renda para o campo, qualidade de vida e alimento seguro à mesa de toda a população do DF”, resumiu a presidente da Emater, Denise Fonseca.

A empresa também promoveu uma feira rural e uma de plantas, onde produtores comercializaram produtos de artesanato e da agroindústria, como doces e pães. As regiões administrativas do DF foram representadas por 45 produtores rurais de forma individual ou por meio de grupos informais, associações e cooperativas, que dividiram cerca de 20 miniestandes.

Participante do espaço de comercialização da Emater na AgroBrasília desde 2014, a produtora Francisca Luciene Campos Freitas, do Núcleo Rural Tabatinga, elogiou a organização em estandes individuais: “Gostamos muito do novo formato, ficou nota mil. Foi muito lucrativo para todos nós. Vendi tudo! Ficou muito organizado, foi um sucesso e todos nós ficamos muito satisfeitos”. Luciene comercializou produtos de panificação e artigos de artesanato de uma amiga de Tabatinga que não pôde ir.

Visibilidade

Na véspera do encerramento da exposição, o governador Ibaneis Rocha visitou a Feira Rural da Emater, conversou com produtores e percorreu todos os estandes de comercialização. O espaço foi criado com a intenção de dar visibilidade à produção local.

“Isso mostra a força do DF e da região”, disse o governador. “A grande vantagem do DF é o trabalho desenvolvido pela Seagri e pela Emater, que é dirigido não só aos grandes produtores, mas aos pequenos, o que mostra que temos uma cadeia completa de fornecimento”.

Houve também o Dia de Campo sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que teve como foco o aumento da produção leiteira. E, ainda durante a feira, foi assinado, entre a Emater e a Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), um acordo de cooperação técnica.

O objetivo é realizar pesquisa para conhecer a realidade das propriedades rurais e as condições de vida dos moradores de áreas rurais da capital. Com o trabalho, as instituições públicas terão informações para subsidiar novas políticas públicas de forma mais assertiva.

 

 

Com informações da Emater-DF

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