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Vídeo: Professor aparece vestido de Ku Klux Klan em escola pública de SP

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Um vídeo de um professor de história vestido com uma roupa que remete à Ku Klux Klan (KKK) — movimento racista, antissemita e anticomunista do século 19  — caminhando no pátio da Escola Estadual Amaral Wagner, em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (21).

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou que iniciou os trâmites para afastamento imediato do professor envolvido, que é efetivo, até o término da apuração e “não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial”. A Diretoria de Ensino de Santo André formou uma comissão para averiguar os fatos.

Em nota publicada nas redes sociais da Atlética da instituição, o grupo informou que o incidente aconteceu no dia 8 de dezembro, durante o último dia da Semana Temática e da Olimpíada, onde os alunos do terceiro ano podiam escolher uma fantasia para participar do Desfile de Fantasia. Professores e funcionários da escola também puderam participar.

“Um professor de história, sem o conhecimento do Grêmio, da Atlética, ou da escola, se vestiu com uma fantasia que fazia alusão ao grupo terrorista Ku Klux Klan. No mesmo instante que o professor adentrou a quadra, local onde ocorreria o desfile com tal vestimenta, foi vaiado e retirado da quadra pelos estudantes e membros do Grêmio e Atlética que estavam presentes na hora do ocorrido, tirando a fantasia e foi encaminhado a direção escolar”, diz o comunicado.

Na página da coordenação da escola, o diretor e professor Wagner Luiz Bonifácio dos Santos publicou uma carta de retratação se desculpando com “toda comunidade da escola e também a aqueles que possam se sentir ofendido pelo traje usado por um de nossos professores em tal evento e esclarecemos que não compactuamos com nenhuma manifestação de incitação a discurso de ódio ou permitimos em nossa unidade escolar a apologia de segregação a qualquer tipo grupo étnico, crença, gênero ou classe social”.

Na carta, ele explica que o professor reconheceu que “sua ação foi infeliz” e que o mesmo enviou uma carta à direção da escola com um pedido formal de retratação.

 

Veja o vídeo:

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