Funcionários do Metrô de São Paulo decidiram, em votação finalizada na noite desta quinta-feira (26/10), por não realizar uma nova greve na próxima terça-feira (31/10). A decisão foi tomada após a empresa punir nove funcionários por uma greve surpresa de três horas no feriado de 12 de outubro.Os metroviários estudavam fazer uma paralisação como forma de protesto contra as punições. No entanto, após votação de 24 horas, os trabalhadores decidiram que a melhor estratégia é construir um plano unificado com outras categorias para fazer uma nova greve unificada, ainda sem data prevista para ocorrer.
Os metroviários pretendem dialogar com os trabalhadores da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos), Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). No dia 3 de outubro, funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp fizeram uma greve unificada com duração de 24 horas.
O sindicato dos metroviários afirma que os movimentos dos trabalhadores são contra as privatizações e terceirizações das empresas públicas e as demissões dos trabalhadores. As privatizações são uma das promessas que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez durante a campanha eleitoral.
A assembleia dos metroviários também aprovou a realização de uma assembleia na próxima segunda-feira (30/10) para estudar um plano de atividades contra as demissões e discutir a necessária solidariedade imediata aos 9 trabalhadores demitidos.