Lula e Trump aproximam agenda comercial e de segurança em ligação “muito produtiva” — mas fratura ideológica persiste

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente Donald J. Trump na terça-feira (2/12). Na ligação de cerca de 40 minutos, trataram da suspensão de tarifas sobre produtos brasileiros — como café e carne — e da intensificação da cooperação bilateral contra o crime organizado.

Segundo o governo brasileiro, a chamada foi “muito produtiva”. Lula agradeceu a retirada de tarifas adicionais sobre exportações brasileiras e conclamou os EUA a estenderem a medida a outros produtos ainda sob restrições. Ao mesmo tempo, reforçou a urgência de ações conjuntas contra redes criminosas internacionais, com foco especial no combate à lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

Para Trump, o entendimento comercial e criminoso representa “uma oportunidade” para reaproximação — mas as diferenças ideológicas e históricas entre os dois governos seguem como um pano de fundo complicado. Analistas avaliam que os recentes recuos tarifários dos EUA buscam suavizar tensões e garantir apoio regional em um contexto de forte pressão sobre segurança e comércio na América Latina.

A reedição de laços entre Brasil e EUA mostra pragmatismo diplomático, mas o clima de cooperação dependerá da evolução concreta das negociações: tarifas levantadas (e quais), acordos no combate a facções e fiscalização sobre fluxos financeiros suspeitos.

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