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Justiça afasta Witzel e manda prender Pastor Everaldo, presidente do PSC

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De acordo com a PGR, desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2019, Witzel montou uma organização criminosa dentro do governo do estado

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC, foi afastado do cargo nesta manhã de sexta-feira (28) por determinação do Superior tribunal de Justiça.

A Polícia Federal realiza uma operação para cumprir mandado de prisão do presidente do PSC,  Pastor Everaldo, e do ex-secretário Lucas Tristão, braço direito de Witzel. Assume o estado o vice-governador Cláudio Castro (PSC).

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A ação é um desdobramento da Operação Placebo, deflagrada em maio, que apurava um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no estado.

A primeira-dama do estado, Helena Witzel, é alvo de busca e apreensão.

O ex-secretário de Saúde Edmar Santos fechou acordo de delação premiada após ser preso numa operação coordenada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Na ação, os investigadores encontraram R$ 8,5 milhões em dinheiro vivo atribuído a Santos.

Ele foi solto a pedido da PGR, que afirmou que “esses fatos já estão sob a competência do Superior Tribunal de Justiça e estão sendo usurpados na operação deflagrada pelos órgãos do sistema de Justiça Estadual do Rio de Janeiro”.

Provas obtidas em investigações conduzidas no Rio de Janeiro serviram como base para a Placebo.

O inquérito conduzido pela PGR apurava irregularidades na contratação de uma organização social para a montagem de hospitais de campanha, bem como a relação de Witzel com o empresário Mário Peixoto, preso em maio.

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