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Forró deve ser reconhecido como patrimônio cultural em 2021

Da esquerda para a direita, o jornalista Hamilton Silva e o diretor do IPHAN Tassos Lycurgo. Foto: Kamilla Fialho
Da esquerda para a direita, o jornalista Hamilton Silva e o diretor do IPHAN Tassos Lycurgo. Foto: Kamilla Fialho

O forró é caracterizador da cultura nordestina representativa do nosso caráter mestiço, que forma a identidade nacional

Tassos Lycurgo, Diretor Nacional do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPI/IPHAN) participou do programa Conectado ao Poder, da rádio Metrópoles, onde falou da possibilidade do IPHAN reconhecer o forró como patrimônio nacional.

Conectado ao Poder – Qual o patrimônio nacional, que já era para ser um considerado patrimônio cultural brasileiro e que ainda não foi aprovado?

Tassos Lycurgo – O forró. Estamos trabalhando para podermos registrar como patrimônio cultural brasileiro ainda em 2021. O forró é realmente um patrimônio cultural, é caracterizador da cultura nordestina representativa do nosso caráter mestiço, que forma a identidade nacional.

Conectado ao Poder – Porque o forró até hoje não foi considerado um patrimônio nacional?

Tassos Lycurgo – Realmente já era para ser considerado patrimônio cultural. A notícia boa é que será. Nós iremos no DPI (Departamento de patrimônio imaterial do instituto do patrimônio histórico e artístico nacional), submeter o processo ao conselho ainda em 2021. Muito provavelmente, é apenas uma expectativa, nós trabalhamos para isso ocorrer, no dia do aniversário de Luiz Gonzaga e dia nacional do forró, 13 de dezembro.

Conectado ao Poder – É muito burocrático?

Tassos Lycurgo – É muito, a presidente do órgão a Larissa Peixoto tem trabalhado arduamente para diminuir essa burocracia, e tem feio um trabalho excelente neste sentido. Realmente se você pegar um histórico dos processos demora muito, tem uns com mais de dez anos.

Por Sandro Gianelli é apresentador do programa Conectado ao Poder na rádio Metrópoles

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