O Fim da Beleza está sendo exibido em escolas e universidades. O documentário é uma obra independente da empresa Brasil Paralelo.
A produtora Brasil Paralelo está sendo alvo de boicote e censura de seu novo trabalho, o documentário O Fim da Beleza. Uma campanha no Twitter encabeçada pelo perfil crítico “Brasil Para Lerdos” quer impedir a exibição da obra na Universidade Federal do Paraná (UFPR), na noite desta quinta-feira (3).
– É inadmissível este conteúdo sendo propagado em universidades públicas. Conto com vocês para compartilhar e pressionar para impedir essa exibição – diz a postagem publicada na noite desta quarta-feira (2), com mais de 300 compartilhamentos.
A Brasil Paralelo apresenta O Fim da Beleza como “uma tese inédita que mostra como a degradação cultural está influenciando diretamente nossas vidas”. Ativistas de esquerda têm acusado o conteúdo da produtora como propagação de discurso da extrema direita.
O documentário vem sendo exibido em escolas e faculdades e já passou por São Paulo, Brasília e Itapetininga (SP). Também deverá ter sessões na Bahia e no Distrito Federal.
Em resposta, a produtora expôs “obras de arte” controversas defendidas pela ala progressista.
– Eles podem defender um mictório como arte, crianças tocando em um homem nu como arte, mas não podemos defender as obras de Florença, Veneza e Michelangelo? – disseram em publicação nas redes sociais.
Ironicamente, um filme que critica o autoritarismo está sofrendo tentativa de censura. É um documentário com a presença de acadêmicos nacionais e internacionais, de reputação consolidada e com extensa bibliografia. Logicamente estamos abertos a críticas, mas a universidade brasileira precisa aprender a dialogar em vez de tentar proibir – diz um trecho de outra publicação da produtora.
