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Brasil não reconhece eleições na Venezuela

Hernesto araújofotooficialministro

Com 70% de abstenção a eleição duvidosa, Maduro retoma controle da Assembléia Nacional

O Itamaraty divulgou nota nesta manhã (07) negando a legitimidade do pleito realizado no domingo em que  chama de regime ilegítimo de Nicolás Maduro.

Nota assinada por signatários, um grupo de países interessados ​​na crise multidimensional que afeta a Venezuela, incluindo membros do Grupo de Lima reafirmam que o processos na Venezuela carecem de legalidade e legitimidade pois foram realizadas sem as garantias mínimas de um processo democrático diz a nota,

Leia a integra da nota abaixo:

Declaração conjunta sobre Venezuela

Publicado em 07/12/2020 10h00 Atualizado em 07/12/2020 10h49

Os signatários (*), um grupo de países interessados ​​na crise multidimensional que afeta a Venezuela, incluindo membros do Grupo de Lima e outros países comprometidos em apoiar o retorno da democracia, declaram o seguinte:

1. Reiteramos que as eleições de 6 de dezembro para renovação da Assembleia Nacional da Venezuela, organizadas pelo regime ilegítimo de Nicolás Maduro, carecem de legalidade e legitimidade pois foram realizadas sem as garantias mínimas de um processo democrático, de liberdade, segurança e transparência, e sem integridade dos votos, participação de todas as forças políticas ou observação internacional.

2. Exortamos a comunidade internacional a se unir na rejeição a essas eleições fraudulentas e a apoiar os esforços para a recuperação da democracia, do respeito pelos direitos humanos e do Estado de Direito na Venezuela.

3. Exortamos os atores de toda a Venezuela, de todas as tendências ideológicas e filiações partidárias, a colocarem os interesses do país acima de tudo e a se comprometerem urgentemente com um processo de transição, definido e impulsionado pelos venezuelanos, de modo a encontrar uma solução pacífica e constitucional que leve o país a eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e críveis o mais rapidamente possível.

(*) Países signatários: Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia.

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