D. Déa detonou plano da CPI de fazer uso político da morte de famosos
A mãe do ator Paulo Gustavo, Déa Lúcia, recusou convite para participar do encerramento da CPI da Pandemia, no Senado, no próximo dia 19, afirmando que o trabalho dos senadores não pode ser levado a sério.
“Não vou participar de jeito nenhum”, disse ela em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo. “Essa CPI virou uma CPI política, comandada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Você acha que é séria e que vai dar em alguma coisa? Já estão em ano eleitoral. Não vou me prestar a isso.”
Ela promete fazer seus discursos “no momento certo, nas minhas redes, e como fiz no Criança Esperança e no programa da Ana Maria (Braga).”
“Me meter com política eu não vou”, afirmou.
Dona Déa Lúcia, que inspirou Paulo Gustavo na criação da personagem da série de filmes e peças teatrais “Minha mãe é uma peça”, campeões de bilheteria, deixou claro que quewr distância de Renan Cakheiros:
– Se aparecer, vou para as redes sociais. Mas bater palma para Renan Calheiros? Só se eu fosse muito louca. Só se fosse para o Paulo Gustavo ressuscitar e dizer: “Mãe, vou dar na sua cara”.
Calheiros pretendia também a presença da atriz Glória Menezes, viúva do ator Tarcísio Meira. Mas a cúpula da CPI percebeu que a tentativa de usar a. morte de pessoas famosas em um ato político e decidiu cancelar a programação.
Ela acha que há elementos suficientes para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, mas o Centrão “não tem poragem”, e gosta da ideia de uma candidatura de terceira via.