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A estratégia do PT para cassar Moro. O juiz que colocou Lula na cadeia

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Partido pretende usar lista de voos fretados pelo senador, ao custo de R$ 625 mil, para alegar irregularidades nos gastos de sua campanha em 2022

O PT pretende usar uma lista de voos fretados por Sergio Moro (foto) para reforçar seu pedido de cassação do mandato do senador pelo União Brasil do Paraná. A história, revelada pela coluna de Malu Gaspar em O Globo na última quarta-feira (30), foi publicada também pelo Estadão nesta quinta (31).

A lista foi anexada pelo diretório paranaense do União Brasil ao processo que corre no TRE-PR. Segundo as notas fiscais entregues pelo partido, o ex-juiz federal foi beneficiado com R$ 625 mil de recursos públicos. A empresa contratada para os voos foi a Táxi Aéreo Hércules, de Curitiba.

O advogado Luiz Eduardo Peccinin, que representa o PT no caso, alegou que Moro já era pré-candidato quando o União Brasil fez os gastos com os voos fretados —e, sendo assim, essas despesas deveriam ter sido declaradas na prestação de contas do senador. “Ainda aguardamos o diretório nacional. Afinal de contas, Moro teve um conjunto muito grande de despesas”, disse Peccinin.

De acordo com O Globo, os petistas apontarão também que, embora o União Brasil tenha registrado os R$ 625 mil como gasto com os voos em julho e agosto, Moro declarou na sua prestação de contas oficial uma despesa menor: R$ 425,8 mil com voos feitos entre agosto e setembro.

Gustavo Guedes, o advogado do senador no processo, afirmou que Moro vai se pronunciar nos autos e que os valores dos voos fretados foram gastos com ”lideranças partidárias e vários candidatos [do União Brasil], dentre eles o Moro”.

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