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Trump ameaça retaliação total caso seja assassinado: “Não vai sobrar nada”

Em mais uma declaração contundente e carregada de tensão geopolítica, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que deixou instruções detalhadas sobre como o governo americano deve agir caso seja assassinado pelo Irã. Segundo ele, a retaliação seria devastadora.

“Se eles fizessem isso, seriam destruídos! Deixei instruções, não vai sobrar nada. Se isso acontecer com um líder, você exigiria a total destruição de um estado”, afirmou Trump em um tom beligerante.

A declaração do republicano reacende as tensões entre os EUA e o Irã, que já protagonizaram diversos episódios de conflito nos últimos anos. Desde a morte do general iraniano Qassem Soleimani em 2020, ordenada por Trump, as relações entre os dois países seguem estremecidas, com ameaças constantes de retaliação por parte de Teerã.

Contexto e implicações

As palavras de Trump ocorrem em um momento delicado da política internacional, onde o cenário do Oriente Médio se mostra cada vez mais volátil, com a guerra entre Israel e grupos terroristas, além da escalada da rivalidade entre EUA e Irã. O ex-presidente, que lidera as pesquisas para a nomeação republicana na corrida presidencial de 2024, tem utilizado uma retórica agressiva para mobilizar sua base de apoio e reforçar sua imagem de líder forte e intransigente contra os inimigos dos EUA.

No entanto, sua fala pode gerar uma reação imediata por parte do governo iraniano, que frequentemente classifica as ameaças dos EUA como “provocações vazias”. Além disso, coloca a administração Biden sob pressão, já que o governo atual tenta manter uma postura mais diplomática em relação ao Irã, especialmente nas negociações sobre o programa nuclear iraniano.

Risco de escalada

As palavras de Trump, embora tenham um forte tom eleitoral, não devem ser ignoradas no tabuleiro da geopolítica mundial. Especialistas apontam que qualquer ameaça concreta contra um ex-presidente americano poderia, de fato, desencadear uma resposta militar massiva dos Estados Unidos, levando a uma escalada sem precedentes no Oriente Médio.

O Irã, por sua vez, não tem dado sinais de que recuará diante das ameaças ocidentais. Recentemente, Teerã reforçou seu apoio a grupos aliados na região, como o Hezbollah e os Houthis, e ampliou sua presença militar em zonas estratégicas. Caso uma crise envolvendo Trump se concretize, o mundo pode estar à beira de um novo conflito de grandes proporções.

Trump dobra a aposta na retórica agressiva

Nos últimos meses, Trump tem elevado o tom de suas declarações, buscando consolidar sua base eleitoral e se apresentar como a única alternativa forte contra adversários externos e internos. Sua fala não só reforça sua postura de “duro contra os inimigos da América”, mas também pressiona seus adversários democratas a adotarem posturas mais firmes em política externa.

O impacto dessa declaração pode ser sentido não apenas na política externa americana, mas também no cenário eleitoral dos EUA. Trump continua a demonstrar que, mesmo fora do cargo, ainda dita o ritmo do debate político e estratégico no país.

A grande questão agora é: até onde essa escalada verbal pode levar os Estados Unidos e o mundo?

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