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PT fará “ato democrático” em 8/1 e faturar politicamente com suposto risco à democracia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo Lula está programando um “ato democrático” para a próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro, em alusão às manifestações seguidas por ataques depredatórios a prédios públicos realizadas na mesma data no ano passado. Para o evento, que deve contar com autoridades e aliados do governo, está sendo organizado um esquema especial de segurança em Brasília. Especialistas avaliam o ato como uma ação simbólica do PT e de aliados com o objetivo de gerar capital político e eleitoral em ano de eleições.

O ato organizado pelo presidente Lula (PT) e aliados se baseia na ideia de que o 8 de janeiro trouxe riscos reais para a democracia brasileira, o que não ocorreu. Mestre em Ciências Políticas, Cristiano Noronha, da Arko Advice, afirma que, como não houve apoio institucional ou jurídico de quaisquer Poderes ao movimento, não considera que o 8 de janeiro tenha sido um risco real à democracia. “Nem o judiciário, nem o legislativo apoiaram os atos. Não se viu nem sombra de apoio institucional”.

Ele explica que tampouco houve apoio das principais lideranças do Congresso ou participação da cúpula das Forças Armadas no movimento. “Então, na minha opinião, aquilo não representou um grave risco à democracia. As instituições se mostraram muito fortes e as pessoas que estavam à frente dessas instituições também”.

Governadores que entenderam a jogada de marketing do PT se negam a participar do “ato democrático” programado pelo governo Lula para o dia 8 de janeiro de 2024. Com o mote “Democracia Inabalada”, o ato deverá reunir 500 convidados no Congresso Nacional um ano depois das manifestações anti-Lula que culminaram com a prisão de centenas de pessoas.

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