Representantes dos militares têm até a sexta-feira 19 para analisar os códigos dos modelos das eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitiu a inclusão de nove militares no grupo que inspecionará as urnas eletrônicas. O ofício de autorização foi assinado pelo ministro Luiz Edson Fachin, que vai passar a Presidência da Corte nesta terça-feira, 16, para Alexandre de Moraes.
Também ficou acordado que o acesso dos integrantes das Forças Armadas ao código-fonte das urnas vai ocorrer até a próxima sexta-feira, 19.
No ofício de autorização, Fachin fez considerações elogiosas à parceria com os militares, exaltando “o reconhecimento deste Tribunal, não apenas pela contribuição das Forças Armadas no âmbito da Comissão da Transparência Eleitoral (CTE), mas sobretudo pelo valioso suporte operacional e logístico prestado por elas em todas as últimas eleições”.
A inclusão de nove militares havia sido requisitada por Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, na última semana.
Os nomes aprovados não fazem parte da equipe de fiscalização e vão fazer um trabalho de reforço aos colegas que já vinham trabalhando na análise das urnas.
Exclusão de um militar
No começo de agosto, o TSE excluiu da equipe de inspeção o coronel do Exército Ricardo Sant’Anna. O militar teria divulgado fake news sobre as urnas eletrônicas nas redes sociais. Assinado por Fachin, o ofício de expulsão também tem a rubrica de Alexandre de Moraes, vice-presidente, que assume a Corte nesta terça, para mandato de dois anos.