Grevistas ignoram ordem judicial para manter 80% dos trens funcionando
Ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM, que recebem média salarial de R$6.500, entraram em greve supresa, sem prévio aviso e ignorando decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de manter funcionando ao menos 80% dos trens, nos horários de pico, sob pena de multa ao sindicato de R% 100 mil reais por dia.
Metade do sistema foi afetado: as linhas 9-Esmeralda e 10-Turquesa estão com todas as estações fechadas.
Já a linha 7-Rubi opera entre Barra Funda e Caieiras; e a 8-Diamante funciona entre Barra Funda e Barueri.
Em entrevista ao programa Bora São Paulo, da Band, o presidente da CPTM, Pedro Moro, afirma que funcionários de outros setores foram deslocados para garantir que pelo menos algumas estações abrissem.
Os grevistas reivindicam um reajuste salarial de 6%. Houve uma audiência de conciliação na tarde de ontem no Tribunal Regional do Trabalho, que acabou sem consenso.
Pedro Moro, presidente da CPTM, chamou de leviana a paralisação dos ferroviários.